sábado, 30 de junho de 2018

O império humilha a colônia

Governo americano vem ao Brasil para dar o seguinte recado: queremos apenas suas riquezas e, por favor vira-latas, recolham-se às suas insignificâncias, ahaaaa

Sejumoro, o juiz de piso,  deve estar tendo orgasmos múltiplos ao ver  as fotos de Pence humilhando o Brasil ...

Créditos da foto: Agência Brasil

Mike Pence dá dura no Brasil 

Pediu maior energia contra Venezuela e emigrantes

O resultado do encontro entre o presidente Michel Temer e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, foi negativo para o Brasil. Pence adotou tom arrogante, em sintonia com a administração Trump. Cobrou uma maior reação enérgica contra a Venezuela e aconselhou nosso país a fazer mais contra a imigração ilegal para os EUA.

Essa reprimenda pública reflete a perda do prestígio internacional do Brasil após o governo Lula, época em que o Brasil tinha maior projeção geopolítica. Na gestão Dilma, a política externa ficou em segundo plano. No mandato de Temer, o país perdeu respeitabilidade internacional.

O Brasil paga o preço do rumo que escolheu. O tom de Pence mostra que Brasília está em baixa na política externa de Washington.

No caso dos migrantes brasileiros presos nos EUA, não se trata de enviar um avião para buscar nossas crianças, mas de tentar promover a união de famílias que foram separadas.

Em resumo, o resultado do almoço com Pence no lindo Palácio do Itamaraty foi negativo para o Brasil. O americano se comportou de modo deselegante. Normalmente, esses encontros são mais duros no privado e mais amistosos publicamente. Pence não obedeceu a essa liturgia diplomática.

https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Mike-Pence-da-dura-no-Brasil/4/40749


Lula não consegue recorrer em liberdade, enquanto que os verdadeiramente corruptos não são nem mesmo processados....

Do G1:
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou arquivamento de inquérito aberto para investigar o envolvimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em supostas irregularidades cometidas em Furnas, subsidiária da Eletrobras em Minas Gerais que gera energia elétrica.
A Procuradoria Geral da República havia pedido o envio do caso para a primeira instância, mas o ministro Gilmar Mendes decidiu pelo arquivamento do caso.
A investigação sobre o parlamentar tucano era um desdobramento da Operação Lava Jato. Aécio foi considerado suspeito de ter recebido propinas, por intermédio do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo a partir de dinheiro desviado em contratos com empresas terceirizadas.
.x.x.x.
Em homenagem à decisão de Gilmar Mendes, o DCM publica de novo o documentário que fez sobre a Lista de Furnas.

 




Em homenagem ao arquivamento do inquérito de Aécio por Gilmar, o documentário do DCM sobre a Lista de Furnas



https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/gilmar-mendes-manda-arquivar-inquerito-que-apurava-suposto-envolvimento-de-aecio-no-caso-furnas/

Moro põe tornozeleira no STF, não em Dirceu



A insubmissão de Sérgio Moro ás instâncias superiores do Judiciário nem mais precisa ser apontada.
Ele próprio a assinala.
Fui ler o voto vencedor do pedido de efeito suspensivo da pena de José Dirceu, proferido por Dias Toffoli e acompanhado, por maioria de 3 a 1, pela 2ª Turma do STF, que resultou na libertação provisória do ex-ministro.
Não há uma palavra sobre medidas cautelares substitutivas da prisão.
Qual o fundamento?
Risco de fuga de quem tem respondido, obedientemente, a todo o “prende-e-solta” dos seus processos, sem nunca ter esboçado um gesto de evadir-se?
Evidente que não.
A tornozeleira eletrònica, para quem puder livremente circular – e pode, porque não está submetido a uma pena, porque ela foi suspensa – serve para quê?
Está evidente para o que serve: a tornozeleira está posta às canelas do Supremo.
Pois o Supremo disse que Dirceu está solto e Moro diz que não está, porque quer tratá-lo como seu prisioneiro.
E, afinal, o é, porque não tem coragem de por paradeiro nos abusos do tiranete de Curitiba.
Sérgio Moro nem precisa fazer muito esforço para ser o “juiz supremo” do Brasil.
Os que deveriam ser fazem questão de ser uns despreziveis micróbios, mesmo quando ensaiam ser supremos.
Aquele história de que “o Supremo voltou”, Dr. Gilmar Mendes, não durou 24 horas.
Quem manda é Moro.
Ouça o artigo em áudio


sexta-feira, 29 de junho de 2018

Lula denuncia entrega do pré-sal e promete: o Brasil voltará a ser dos brasileiros





O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu uma carta ao Jornal do Brasil em que denuncia a manobra covarde do governo Temer para entregar 70% dos imensos campos do pré-sal ao estrangeiros; Lula chama a atenção para o fato de que a manobra da câmara dos deputados aproveitou a Copa do Mundo para aprovar o projeto de lei longe dos holofotes da imprensa e da opinião pública e alerta: “vamos reverter tudo que estão fazendo contra nossa gente, contra os trabalhadores e contra o país. E o Brasil vai voltar a ser dos brasileiros”

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu uma carta ao Jornal do Brasil em que denuncia a manobra covarde do governo Temer para entregar 70% dos imensos campos do pré-sal ao estrangeiros. Lula chama a atenção para o fato de que a manobra da câmara dos deputados aproveitou a Copa do Mundo para aprovar o projeto de lei longe dos holofotes da imprensa e da opinião pública e alerta: “vamos reverter tudo que estão fazendo contra nossa gente, contra os trabalhadores e contra o país. E o Brasil vai voltar a ser dos brasileiros.”

Nicarágua, o alvo da vez na mira do imperialismo

Já vimos este filme na Terra Brasilis....




Se pensamos na Nicarágua de três meses atrás, e como está agora, não parece que estamos falando do mesmo lugar; quando Daniel Ortega foi reeleito no final de 2016 com quase 72% de votos, o país tinha um dos melhores quadros de crescimento e desenvolvimento de bem-estar social do continente; mas desde abril, quando começou uma onda de manifestações contra a reforma trabalhista proposta pelo presidente, o cenário mudou completamente; não parece espontâneo, muito menos à toa.

247, com Resistência e Vermelho, por Mariana Serafini - Tudo ia bem no pequeno país caribenho que ousou fazer uma revolução no final dos anos 70 e se manteve firme no rumo progressista, apesar de um hiato na década de 90. Os últimos cinco anos foram marcados por largo crescimento econômico, algo em torno de 4% ao ano, atrás apenas do Panamá. Aumentou o número de empresas que se instalaram no país e, com mais oferta de empregos e políticas públicas de inclusão consolidadas, a migração para os Estados Unidos, Espanha e outras nações da América Central reduziu.

A ressaca do golpe e a política que inviabiliza a reorganização nacional, por Roberto Amaral



O rol dos crimes da súcia que tomou de assalto o governo na ressaca do impeachment – instrumento de um golpe de Estado bem mais profundo do que sugerem as aparências – registra a cada dia uma nova façanha.
É o coroamento de uma política de terra arrasada cujo objetivo é inviabilizar a reorganização nacional que pode emergir das eleições de outubro próximo como um clamor, se os deuses do Olimpo imperscrutável finalmente se apiedarem deste país falho em lideranças, pobre de sonhos e temente do futuro.
Os que não entendem o desafio não conseguem formular a alternativa oferecida pela experiência histórica, nossa e de outros povos em momentos similares, a saber, a construção da unidade política, mãe e pai da unidade eleitoral, desta feita e como sempre a alternativa de que dispõem as forças populares para constituir e desconstituir governos, no regime da democracia representativa.
Do geral da ação nociva do governo, ilegítimo pela origem e ilegitimado pela repulsa popular, ressaltam, de braços dados, a desorganização da economia e a destruição daquela ordem social que tenta harmonizar em níveis suportáveis, mas ainda longe mesmo da socialdemocracia, a dominação de classe.

A decomposição do Brasil, por Guillermo Gomez, jornalista





Um dos problemas viscerais que temos no Brasil é que parte de nossa classe média ainda compra revistas coloridas da fofoca política.
Essas revistas te fizeram acreditar que Aécio Neves era uma pessoa incorruptível e que Marina Silva militava para os passarinhos poderem voar em liberdade.
O Brasil para ser completamente destruído não precisa de uma invasão militar estrangeira. Seus políticos e suas mídias são eficientes para desmantelar o trabalho dos brasileiros acumulado por anos.
Nunca se viu na história da humanidade uma elite com tão pouco amor por sua terra.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

A conexão do Paraná: de Moro a Fachin, um time coeso na guerra contra Lula. Por Joaquim de Carvalho

Dizem que o processo da Lava Jato era para rolar em Cuiabá, mas ordens do DOJ, o Departamento de Justiça dos EUA, ordenou que o caso fosse transferido para um lugar mais....mas seguro, né...

Será que foi por isso que mataram o Teori, para a Globo e o DOJ não perderem o controle da narrativa e da produção do filme A Lei é para Todos (menos para tucanos)..cala-te boca!

Mas que esse blocão da Globo é bizarro isso é....




Moro, Gebran, Fischer e Fachin


O despacho em que remete para o plenário do Supremo Tribunal Federal o julgamento do recurso de Lula dá a exata medida de como o Edson Fachin tem pautado sua conduta quando o assunto é o ex-presidente. Ele força a barra para tentar derrotar Lula.
E, pelo que escreve, não deseja apenas que Lula permaneça na prisão, quer que a corte defina já a inelegibilidade de Lula. E, para que isso aconteça, Fachin inventou — isso mesmo — um pedido da defesa do ex-presidente.
No despacho, o ministro justifica sua decisão de enviar o recurso ao plenário com o argumento de que a defesa de Lula teria solicitado a suspensão de um segundo efeito da decisão do Tribunal Regional Federal, além da liberdade plena: a inelegibilidade.

BNDES: a liquidação 'champagne', por André Araújo

BNDES: a liquidação 'champagne', por André Araújo

=Ao assumir o governo em maio de 2016, o Presidente Temer entregou o comando total da economia aos neoliberais cariocas, a turma da Casa das Garças ou da “Escola do Rio” titulo de meu livro sobre a faculdade de economia da PUC Rio, neoliberais também conhecidos como “turma da Gávea”, um pessoal que é o “creme de la creme” do rentismo  que acha que o Brasil começa na Gávea e termina em New York com escala no Galeão. A passarela deles é a Rua Dias Ferreira, no Leblon, onde se empoleiram 56 firmas de administração de fortunas, lideradas pela Gávea Investimentos, de Arminio Fraga. Eles são o coração do rentismo que simboliza o Brasil abandonado de hoje. A turma do rentismo não está nem ai para os 14 milhões de desempregos e outro tanto de subempregados, o que lhes interessa é apenas juros e câmbio, o resto da economia é irrelevante, indústria nem precisa existir, eles só consomem importados, saúde eles usam a Rede DÓr, educação é em Boston, aqui é só a renda.

Direito Penal do Inimigo: da Alçada à Lava Jato


Direito Penal do Inimigo: da Alçada à Lava Jato
Por José Carlos Lima Spin
O Direito Penal do Inimigo é uma vertente do Direito usada para punir desafetos políticos, os quais são transformados em não-cidadãos e, deles retirados direitos fundamentais como o da defesa e o da presunção da inocência.
A elite de Pindorama é useira e vezeira em usar este tipo de expediente que na prática é uma ruptura com o Estado Democrático de Direito, ou seja, um estado de exceção como estamos vendo, esta caçada a Lula, a qual já dura mais de 30 anos mas que no momento atingiu seu ponto de ebulição num vale tudo sem precedentes na nossa história.

A Alçada, o Tribunal de exceção que julgou os inconfidentes mineiros.
do Jornal GGN
Publicado em 11/10/2012

Da Folha 
Kenneth Maxwell
Em 17 de julho de 1790, a rainha Maria, de Portugal, estabeleceu um tribunal itinerante especial, ou Alçada, para julgar os conspiradores de Minas Gerais, detidos no Rio de Janeiro e em Minas, sem direito a visitas desde a traição na Inconfidência Mineira, em 1789.
Os prisioneiros incluíam Joaquim José da Silva Xavier, alferes nos Dragões de Minas e mais conhecido pelo apelido Tiradentes, e o desembargador Tomás Antônio Gonzaga.
O chanceler indicado para o Tribunal de Relação do Rio de Janeiro, desembargador Sebastião Xavier de Vasconcellos Coutinho, foi apontado para presidir a Alçada, formada também por Antônio Gomes Ribeiro e Antônio Diniz da Cruz e Silva, da Casa de Suplicação, que se juntaram a ele em Lisboa.
O chanceler Vasconcellos Coutinho foi instruído a ignorar "qualquer falta de formalidades [...] e invalidades judiciais [...] que possam existir nas devassas, e considerar as provas de acordo com a lei natural". A Alçada recebeu toda a autoridade necessária: "Não obstante todas as outras leis, disposições, privilégios e ordens em contrário, apenas para esta ocasião".
Em 15 de outubro de 1790, porém, a rainha enviou uma "carta régia", sigilosa, a Vasconcellos Coutinho recomendando clemência para os implicados na conspiração mineira, e as linhas gerais do sentenciamento haviam sido definidas por acordo antes que ele partisse de Lisboa.
Os conspiradores de Minas seriam exilados para Angola, Moçambique e Cabo Verde. Os padres seriam sentenciados em segredo e presos em Portugal. A exceção seria Tiradentes.
Com a reabertura da devassa no Rio, porém, logo se tornou evidente que muitos participantes que deveriam ter sido presos continuavam livres.
A ocasião mais dramática veio em julho de 1791, durante um confronto quanto aos testemunhos conflitantes do padre Carlos Corrêa e de Oliveira Lopes, antigo integrante dos Dragões de Minas.
Quando confrontado com relação a seu depoimento, Oliveira Lopes respondeu que havia "mentido sem objetivo, sem razão, porque quem não mente não é de boa gente". O chanceler ficou indignado. Considerou que a resposta fosse um ataque "à integridade e reputação dos magistrados de Sua Majestade". Oliveira Lopes respondeu que, "como homem rústico, nada mais podia dizer, ou tinha a responder".
Os membros da Alçada estavam sujeitos a influências externas -em um caso, inclusive, pelo pagamento de um grande suborno em ouro.

Ao final, Tiradentes foi sacrificado. E, se por acaso os processos da Alçada começam a lhe parecer estranhamente semelhantes com o mensalão, isso não deveria causar surpresa: de fato, são. Algumas coisas nunca mudam.

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O dia em que o governo FHC tirou os sapatos para demonstrar submissão aos EUA






Estudo divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) cita o episódio em que o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer teve que tirar os sapatos em umaeroporto americano como exemplo da submissão do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) aos EUA. O Ipea é um órgão de pesquisas vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O texto é de autoria do professor-adjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Carlos Milani.
O texto divulgado pelo instituto cita o caso em que Celso Lafer tirou os sapatos no aeroporto de Miami, em 31 de janeiro de 2002, como exemplo da relação entre Brasil e EUA durante o governo tucano. “Este comportamento [ tirar os sapatos], reiterado nos aeroportos de Washington e Nova York durante esta visita oficial, poderia ser considerado uma simples anedota, não fosse Celso Lafer o chanceler brasileiro”, diz o estudo. O Ipea ressalta no início do documento que as opiniões emitidas na publicação são de “exclusiva e inteira responsabilidade dos autores” e não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do instituto.
O artigo avalia que Fernando Henrique conduziu as relações com os EUA “na base da reciprocidade moderada” e se limitou a discordar dos norte-americanos em “alguns aspectos econômicos setoriais”. A maior tensão da gestão FHC com os EUA teria ocorrido já no fim do mandato, quando o Brasil discordou da política antiterrorismo do governo Bush, adotada após os atentados de 11 de setembro de 2001. Foi justamente nessa época que ocorreu o episódio no aeroporto de Miami.
Celso Lafer é citado em outra passagem do estudo, que lembra “sinais menos anedóticos de submissão política”. Trata-se da “sugestão nos discursos oficiais do chanceler [Celso Lafer] de que o Brasil participasse da intervenção no Iraque com base na solidariedade com os Estados Unidos”, diz o texto.

Presidente Lula

O governo Lula (PT), segundo o texto do Ipea, rompeu com a submissão aos EUA que esteve presente na política externa de seu antecessor. De acordo com o artigo, o governo petista adotou desde seu início, em 2003, a “reciprocidade” no lugar da “reciprocidade moderada” de FHC.
Essa política fez com que o Brasil entrasse em atrito com os EUA em assuntos como a integração dos países das Américas e a participação dos emergentes em instâncias internacionais. Além disso, o texto cita o “artigo difamatório [contra Lula] publicado pelo repórter Larry Rohter no “The New York Times”, como sintomático do desgaste da relações entre os países.
Após a mudança promovida por Lula, afirma o artigo, a relação Brasil-EUA deixou de ser prioritária e norteadora da política externa nacional, apesar de continuar sendo relevante. A avaliação do estudo é que esse cenário se mantém mesmo com a melhoria das relações bilaterais após a eleição de Barack Obama.
“Apesar da admiração mútua entre Obama e Lula relatada na mídia internacional, a agenda inicial que anunciara potencial cooperação perdeu paulatinamente a relevância até atingir o estágio de respeito mútuo e normalização institucional”, afirma o texto.




terça-feira, 26 de junho de 2018

Tio Sam impõe seu jogo: Temer detona Petrobrás e Agronegócio para favorecer Trump na guerra comercial com China



VICE- IMPERADOR CHEGA À COLONIA PARA DITAR SUAS REGRAS
O império americano, representado pelo seu vice-imperador, Mike Pence, está satisfeito pela vitória geopolítica estratégia sobre China e Rússia, por ter tirado, com o golpe de 2016, o Brasil dos BRICs e colocado-o debaixo das asas dos Estados Unidos, que consideram território brasileiro seu quintal na América do Sul. Nesse momento, o poder imperial age, decididamente, a seu favor: põe o ilegítimo governo Temer/PMDB/PSDB a exercitar sua estratégia para a economia brasileira. Congela gastos públicos por 20 anos, fixa política de preços para Petrobrás, baseada na cotação do dólar e do petróleo, no mercado internacional, domina o pré-sal, tornando Petrobrás mera exportadora de óleo cru e

EUA conseguem do governo Temer acordo espacial com Brasil

Para embaixador Fernando Simas Magalhães, Temer "destravou" o acordo que ficou em  "banho-maria" durantes os governos de Lula e de Dilma
 

O primeiro foguete brasileiro com propulsor a etanol foi lançado em Alcântara - Foto: Divulgação
 
Jornal GGN - Não se trata apenas da questão migratória e da crise na Venezuela as pautas da visita do vice-presidente Mike Pence ao Brasil, nesta terça-feira (26). O encontro com Michel Temer também servirá para acelerar o acordo com os Estados Unidos, a todo interesse do país, com a base espacial de Alcântara (MA).
 
É mais um setor estratégico brasileiro à disposição dos Estados Unidos durante o governo de Michel Temer. Nesta segunda-feira (25), foi promulgado um acordo-quadro entre os dois países na área espacial, e com teor aberto, geral, para permitir ainda outros avanços da interferência norte-americana na tecnologia brasileira.
 
O acordo foi assinado por ambos os países ainda em 2011, mas foi promulgado ontem pelo governo Temer e valerá por 20 anos, podendo ainda ser prorrogado. Trata-se de uma primeira assinatura do Brasil para entregar aos Estados Unidos as informações avançadas sobre ciência, observação e monitoramento da Terra; Ciência espacial; Sistemas de exploração; Operações espaciais; e “outras áreas relevantes de interesse mútuo.
 
Ao que compete aos Estados Unidos de colaborar com o Brasil, contudo, não está muito definido. Apesar de trazer a publicação de que não se trata de uma concessão explícita de direitos ou interesses sobre invenções, ou seja, a propriedade intelectual antes de ter início o acordo, estabele uma transferência de bens e de informações no que for necessário para o cumprimento do acordo.
 
É neste ponto delicado que interessa aos EUA. "A cooperação espacial é um dos temas importantes desta visita", afirmou o subsecretário de Assuntos Políticos Multilaterais, Europa e América do Norte do ministro brasileiro de Relações Exteriores, Fernando Simas Magalhães.
 
Entre as consequências deste acordo está o uso pelos Estados UNidos da base de Alcântara. Já do lado norte-americano, ficou evidenciada a preocupação em se proteger a propriedade intelectual e a soberania do país, de acordo com o diplomata. 
 
O acordo já havia sido barrado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. O então presidente tucano havia fechado a negociação com os EUA, mas o Congresso Nacional é que bloqueou a medida, considerando que o acordo era conflitante com a nossa legislação, sobretudo por colocar em risco áreas delicadas da inteligência nacional.
 
Nas palavras do embaixador Fernando Simas Magalhães, o diálogo foi "destravado" pelo governo Temer, depois de ficar em "banho-maria" durantes os governos de Lula e de Dilma, que mantiveram a defesa dos setores estratégicos do país sem a influência dos EUA.



sábado, 23 de junho de 2018

O povo precisa rebelar-se contra o imperialismo

O povo precisa rebelar-se contra o imperialismo

História do Golpe: Como a Lava Jato foi pensada como uma operação de guerra, por Luis Nassif



Artigo publicado em 14/10/2015

O vazamento torrencial de depoimentos, a marcação cerrada sobre Lula, o pacto incondicional com os grupos de mídia, a prisão de suspeitos até que aceitem a delação premiada, essas e demais práticas adotadas pela Operação Lava Jato estavam previstas em artigo de 2004 do juiz Sérgio Moro, analisando o sucesso da Operação Mãos Limpas (ou mani pulite) na Itália.
paper "Considerações sobre a operação Mani Pulite", de autoria de Moro é o melhor preâmbulo até agora escrito para a Operação Lava Jato. E serviu de base para a estratégia montada.
Em sete páginas, Moro analisa a operação Mãos Limpas na Itália e, a partir dai, escreve um verdadeiro manual de como montar operação similar no Brasil, valendo-se da experiência acumulada pelos juízes italianos.

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