quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Folha descobre no WhatsApp segredo ilegal (caixa 2) da campanha Bolsonaro

Este post tem outra função: a de fazer você entender esse ódio que você sente contra o PT: isso foi construido por quem mesmo.......não se deixe levar por este ódio: não vote contra você mesmo....



Já é consenso que  2018 será marcado como a primeira eleição brasileira com predomínio dos recursos digitais.
O  domínio desses recursos trouxe uma enorme vantagem a Jair Bolsonaro (PSL), utilizando especialmente as mensagens por WhatsApp – a principal fonte de Fake News.

Folha de S. Paulo descobriu um esquema  de empresários bancando ilegalmente campanhas anti-PT usando o WhatsApp. A investigação do jornal aponta:
“Empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno.
A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Bolsonaro é um poderoso avatar desta guerra híbrida contra o Brasil

Bolsonaro é um avatar. Como enfrentá-lo? por Wilson Roberto Vieira Ferreira



Estamos à beira do desfecho de uma guerra híbrida iniciada em 2013 com as chamadas “Jornadas de Junho”. Num mecanismo tão exato quanto um “tic-tac”, passo a passo, um depois do outro, irresistível, sistemático: a Política foi demonizada, um governo foi derrubado, o psiquismo nacional envenenado e a polarização despolitizou e travou qualquer debate racional. Tudo iniciado pelas bombas semióticas detonadas diariamente pelas mídias de massas. E nesse momento o desfecho ocorre na velocidade viral das redes sociais. Por isso, Bolsonaro converte-se em um “candidato-avatar”: a Nova Direita descobriu a tática do “Firehose” – a espiral de boatos e desmentidos pelos “fact-checking” cria paradoxalmente o subjetivismo e relativismo que blinda o próprio candidato-avatar. Apesar de toda essa pós-modernidade, a Nova Direita tem o mesmo elemento de estetização da política criada pelo fascismo histórico: a narrativa ficcional cômica – de programas de humor da TV, Bolsonaro despontou como um “mito” de quem ria-se e não se levava a sério. Por isso, circulou livremente. Hoje, é o protagonista do “gran finale” da guerra híbrida. Como enfrentar um avatar?

Bolsonaro é o maior Fake News já produzido na história política do Brasil




Segue abaixo texto de autoria desconhecida



Bolsonaro é o maior Fake News já produzido na história política do Brasil. 

Sua campanha é fragmentada e se completa na subjetividade das informações que as pessoas querem ouvir, mesmo sendo falsas. 

A sua equipe de campanha usou a mesma estratégia usada nos EUA na campanha de Donald Trump.  Seu maior êxito é no campo digital que usou inteligência artificial para identificar e separar grupos de pessoas em nichos específicos.  

Essa inteligência identificou um nicho de eleitores que queria um candidato fora do sistema político e que representasse o novo. 
Eles produziram esse Bolsonaro e apresentou para esse grupo específico de pessoas. 

Em um outro nicho, tem aquelas pessoas que tem ódio do PT e querem extermina-lo a qualquer custo. 
Foi produzido um Bolsonaro e apresentado para elas.

Bolsonaro é arma dos EUA nessa guerra híbrida contra o Brasil



Estamos já faz tempo sob os ataques dessa guerra hibrida contra o interesse nacional...

............as redes sob controle dos EUA, como Facebook e WhathsApp foram liberadas nas jornadas de Junho/2013...naquele momento, para quem tem boa memória, os carteiros do Face trabalharam em alta velocidade para que as mensagem fossem vistas por todas....lembro de ter vertigem diante de tantos memes....

............inacreditável aquela alta velocidade Facebook naquele momento, quando os  algoritimos liberaram geral  gerando uma enxurrada de fakes contra Dilma para deruba-la....hoje o mesmo Face derruba o alcance de páginas não alinhadas com o discurso liberal da corporocracia mundial....

...............as fakes news disparadas aos milhares para tirar votos do candidato Haddad, da coligação #OBRASILFELIZDE NOVO,  se trata de mais uma etapa dessa guerra 2.0
BozoNazi é uma poderosa arma nas mãos dos EUA e da corporocracia que precisa conter as massas de paises dominados...por isso a China, Rússia e outros paises que querem continuar soberanos criaram seu próprio Google, seu próprio Face......

.....  se os planos dos estrategistas do golpe derem certo e o BozoNazi for eleito, caminharemos para sermos uma pais chamado Egipnéria,  mistura de Egito com Nigéria, entenda:

Extrema direita avança na reta final da eleição mas o campo progressista saiu fortalecido: Agora é todos juntos contra o fascismo






O papel da guerra híbrida 2.0 (https://josecarloslima.blogspot.com/2018/10/bolsonaro-e-arma-da-guerra-hibrida-dos.html), do sistema midiático penal e da ideologia de Olavo de Carvalho e Mises e da ideologia do liberalismo e do estado minimo nestas eleições cujo resultado demonstra vitória da ideologia da extrema direita que vem sendo difundida por zumbis que emergiram das trevas nas jornadas de 2013: estamos falando da  fascistada do MBL e sua ideologia da #necropolitica.


As jornadas de 2013, de onde brotou a extrema direita,  não terminaram: conseguiram, nestas eleições, abocanhar a centro-direita representada por Alckmin, Marina, Alvaro Dias, Meirelles....
Apesar de algumas derrotas, os partidos progressistas saem fortalecidos destas eleições, até mesmo porque não podemos nos esquecer que o PT vem sofrendo, já faz anos, uma perseguição implacável por parte do sistema midiático penal.

A fraude do século: Bolsonaro sendo vendido como anti-sistema...

Isso também


O Facebook,  interessado no aprofundamento do regime golpista neoliberal que continue a entrega de nosso pais aos gringos e, como parte dessa guerra híbrida 2.0 contra o Brasil, está censurando meus posts....

Caso você não consiga compartilhar no Face, tente com este link

sábado, 6 de outubro de 2018

A Shell e a corrupção na Nigéria

Em artigo para o portal da FUP, o cientista político e economista, William Nozaki, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, chama a atenção para o escandaloso processo de corrupção envolvendo a Shell nos negócios de exploração e produção de petróleo na Nigéria, cujas cifras são equivalentes aos valores investigados pela operação Lava Jato.  "A Shell é uma das mais importantes sócias da Petrobrás na exploração do pré-sal e o escândalo de corrupção da Nigéria mobiliza montantes comparáveis aos estimados pela Operação Lava Jato no Brasil, além disso o caso nigeriano envolve políticos do primeiro escalão e o próprio presidente da República, nesse sentido tem uma intensidade mais forte até do que o caso brasileiro, entretanto, a gestão da Petrobrás tão ciosa de criticar a corrupção no Brasil parece não se preocupar em se associar e em entregar as reservas do pré-sal para uma Shell submersa em corrupção", destaca Nozaki, que é um dos integrantes do Grupo de Estudos Estrategicos e Propostas (GEEP) da FUP, que vem debatendo perspectivas para a indústria petrolífera brasileira e a construção de alternativas para que o setor volte a ser preponderante para o desenvolvimento do país.
Leia a íntegra do artigo:
A Shell e a corrupção na Nigéria
William Nozaki*
A atual gestão da Petrobrás tem promovido o desmonte e a descapitalização da empresa muitas vezes utilizando como justificativa para a opinião pública a necessidade de sanear uma companhia impactada frontalmente pela corrupção investigada pela Operação Lava Jato. O curioso é que a suposta preocupação com a ética e a lisura parece evaporar quando se trata de problematizar outros casos de corrupção no setor.
Como se sabe, em 2015 a Shell protagonizou a maior fusão do setor de petróleo na última década ao comprar sua rival de menor porte BG Group. A BG era então a principal parceira da Petrobrás no campo de Lula, principal produtor do pré-sal da Bacia de Campos, detendo cerca de 25% do negócio. Além disso, a companhia britânica também era parceira da estatal brasileira em outras áreas relevantes como Sapinhoá, Lapa e Iara. O campo de Lula foi originado da descoberta de Tupi, a mais relevante do pré-sal anunciada pela Petrobrás nos últimos anos, na época com volumes recuperáveis de 5 a 8 bilhões de barris.
A própria Shell, a propósito, já era sócia da Petrobrás com 20% da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, a maior jazida do país, que pode conter cerca de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo de reservas recuperáveis, com óleo de bastante qualidade e em crescimento. 
Em suma, a Shell comprou a BG com o objetivo de avançar na exploração e na produção a partir da camada do pré-sal brasileiro, mais ainda: a empresa anglo-holandesa foi uma das responsáveis por pressionar a Petrobrás para que ela deixasse de ser a operadora única do pré-sal e foi uma das primeiras empresas a saudar a flexibilização da política de conteúdo local.
Pois bem, após entrar para a mira de investigadores com acusações de pagamentos de propinas na Nigéria, a Shell voltou a ser investigada por esquema envolvendo bilhões para a obtenção de um campo de petróleo no país, em troca de repasses que teriam favorecido políticos e, inclusive, o ex-presidente nigeriano Goodluck Jonathan.
Ainda em 2010, a Shell já havia sido multada em US$30 milhões por pagamentos a uma companhia que depois se transformaram em subornos a funcionários nigerianos, em esquema de lavagem de dinheiro. Aquela época, a empresa mantinha o discurso de se declarar inocente. A partir de então, o Departamento de Justiça dos Estados passou a mirar a empresa, em cooperação com a polícia anti-corrupção da Nigéria, que chegou a interrogar o então diretor-geral da Shell no país, Mutiu Sunmonu.
A investigação tratava de uma suspeita de suborno, envolvendo US$ 180 milhões junto a Companhia Nigeriana de Gás Natural Liquefeito e a empresa Halliburton, que antes era associada à KBR. Esta última chegou a admitir o pagamento do montante, em 2009, a funcionários nigerianos.
Agora, um novo caso é trazido à tona. Uma investigação dá conta que altos executivos da Shell tinham conhecimento de um pagamento feito por meio de lavagem de dinheiro ao governo nigeriano por interesses em um grande campo de petróleo, o OPL 245.
A nova negociação teria se dado em meio ao processo em tramitação ocorrido há mais de sete anos. A empresa, ativa no país por cerca de 60 anos, estava interessada na obtenção de contratos do campo petrolífero, cujas estimativas de nove bilhões de barris de petróleo gerariam cerca de meio trilhão de dólares à empresa.
Entretanto, o campo estava sob a propriedade do empresário Dan Etete, ex-ministro do petróleo da Nigéria, que posteriormente foi condenado por lavagem de dinheiro em outro caso. Em 2011, a Shell conseguiu adquirir a OPL 245, juntamente com a companhia italiana de petróleo ENI, em uma transação de US$ 1,3 bilhão ao governo. Segunda a imprensa, a quantia é mais do que todo o orçamento de saúde no país, além disso o montante obtido com a negociação não foi usado em serviços públicos. Deste total, US$ 1 bilhão foi repassado a uma empresa de Dan Etete, chamada Malabu. Também há fortes indícios de que parte dos recursos foi repassada ao ex-presidente Goodluck Jonathan.
Investigadores italianos acreditam, ainda, que pelo menos US$ 466 milhões de dólares foram lavados através de uma rede de casas de câmbio nigerianas, para facilitar os pagamentos ao então presidente Jonathan e outros políticos,
A Nigéria apresentou acusações criminais contra as multinacionais petrolíferas Shell e ENI. As acusações apresentadas na Suprema Corte da capital nigeriana, Abuja, sustentam que as empresas pagaram US$ 801 milhões ao ex-ministro do Petróleo Dan Etete, ao ex-ministro de Justiça Mohammed Bello Adoke e ao empresário Aliyu Abubakar pela licença de exploração.
O governo nigeriano teria recebido apenas US$ 210 milhões no negócio. A documentação apresentada na Suprema Corte acusa a subsidiária nigeriana da Shell e seu ex-diretor Ralph Wetzels, a ENI e sua subsidiária nigeriana Agip e os diretores Roberto Casula, Stefano Pujatti e Sebastiano Burrafato. Também é acusada a Malabu Oil, companhia estabelecida secretamente por Etete que ganhou a concessão do bloco quando ele era ministro do Petróleo.
As acusações foram apresentadas pela Comissão de Crimes Econômicos e Financeiros da Nigéria, que em janeiro ganhou na Justiça uma decisão para que o controle do bloco petrolífero fosse devolvido ao governo local. Adoke é acusado pela comissão também de lavagem de dinheiro, pois teria recebido mais US$ 2,2 milhões em 2013 por ajudar no negócio.
A Shell e a ENI pagaram US$ 1,3 bilhão em uma conta nigeriana em uma agência em Londres do JPMorgan Chase, em 2011. Adoke, então ministro da Justiça e procurador-geral, autorizou a operação. O caso gerou investigações nos Estados Unidos, na Itália, França, Suíça e Holanda. Promotores italianos pediram no mês passado que a ENI, a Shell, o executivo-chefe da Eni, Claudio Descalzi, e mais dez pessoas sejam julgadas por corrupção.
A Shell é uma das mais importantes sócias da Petrobrás na exploração do pré-sal e o escândalo de corrupção da Nigéria mobiliza montantes comparáveis aos estimados pela Operação Lava Jato no Brasil, além disso o caso nigeriano envolve políticos do primeiro escalão e o próprio presidente da República, nesse sentido tem uma intensidade mais forte até do que o caso brasileiro, entretanto, a gestão da Petrobrás tão ciosa de criticar a corrupção no Brasil parece não se preocupar em se associar e em entregar as reservas do pré-sal para uma Shell submersa em corrupção.
*William Nozaki é cientista político, economista, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, membro do Grupo de Estudos Estrategicos e Propostas (GEEP) da FUP
Assim como o Brasil, a Nigéria era um pais que ousou erguer a cabeça:


Terrorismo do Boko Haram e a crise econômica oprimem a Nigéria 

O gigante africano elege seu presidente sob medidas extremas de segurança



Há um ano, a Nigéria estreava como primeira potência econômica da África. No entanto, nem sequer a euforia de superar a África do Sul no ranking continental pôde adoçar o amargo sabor da difícil situação na qual se encontra mergulhado este gigante: país mais populoso da África (cerca de 175 milhões de habitantes) e primeiro produtor de petróleo, mas ao mesmo tempo ameaçado pela violência terrorista do Boko Haram no nordeste, corroído por uma insuportável corrupção e em plena queda livre econômica pelo descenso dos preços do petróleo, o que piorou ainda mais as condições de vida dos nigerianos. Por tudo isso, a eleição presidencial que aconteceu neste fim de semana, a mais apertada na história de sua jovem democracia entre dois candidatos muito diferentes, foi vivida com uma enorme tensão e sob condições de segurança extremas. O perigo da violência partidária é real.
Criada há 13 anos, a seita Boko Haram (que significa a educação ocidental é pecado) se tornou algo mais do que uma ameaça. Nos últimos anos, os radicais liderados por Abubakar Shekau conseguiram tomar o controle de uma ampla zona de limites difusos no nordeste do país onde tinham proclamado um califado independente, inclusive fazendo incursões aos países vizinhos. Apenas a criação, no mês de fevereiro último, de uma força multinacional com a destacada participação do Chade, Níger e Camarões abriu o caminho para que o exército nigeriano conseguisse recuperar cerca de trinta cidades.
No entanto, o problema que mais preocupa os nigerianos está relacionado com a economia. A queda dos preços do petróleo, que responde por 70% dos ingressos do Governo e por 35% do PIB, fez com que a Nigéria entrasse na via do decrescimento. Dois em cada três nigerianos vivem abaixo do nível de pobreza e o desemprego é galopante e estrutural em muitas regiões, sobretudo no norte empobrecido. Se, além disso, somarmos a enorme extensão da corrupção, que em 2013 chegou a seu auge com a malversação de 53 bilhões de reais procedentes do petróleo, um caso denunciado pelo próprio governador do Banco Central da Nigéria, entende-se a frustração de uma boa parte da população.
Nesta situação, são dois os candidatos com opções reais de alcançar a presidência e há uma situação de empate técnico. Por um lado está o atual presidente, Goodluck Jonathan, cristão procedente do sul, que teve cinco anos para mostrar sua incapacidade na hora de resolver estes desafios, mas que conta com o respaldo do partido com melhor implantação no país, o Partido Democrático do Povo (PDP). O escândalo do pomposo casamento de sua filha com distribuição de iPhones aos convidado acabou por minar uma imagem pública já desgastada por sua falta de carisma. Jonathan prometeu acabar com o Boko Haram em abril, aprofundar a diversificação econômica para reduzir sua dependência do petróleo e criar dois milhões de postos de trabalho por ano.
Contra ele, o ex-general Muhamadu Buhari, muçulmano e do norte, se apresenta como um candidato mais agressivo. Também anunciou que acabará com o Boko Haram em poucos meses, que vai corrigir o rumo da economia e liquidar de uma vez com a corrupção. “Se não acabarmos com ela, ela vai acabar com a Nigéria”, chegou a dizer. Seu aval é o tempo (um ano e oito meses) em que esteve à frente do Governo no começo dos anos 80, depois de protagonizar um golpe de Estado. Na época, ficou famoso por sua austeridade e sua intolerância ao mau governo.
No entanto, talvez o desafio mais importante das eleições realizadas neste fim de semana é que não terminem degenerando em violência entre partidários dos dois candidatos, tal como ocorreu em 2011 com um resultado de 800 mortos. No sábado já surgiram enormes problemas com os títulos eleitorais e o novo sistema de identificação biométrico, o que obrigou a suspender as eleições em 300 colégios e retomar no dia seguinte. Este fato provocou algo insólito, pois começaram a aparecer resultados em alguns estados enquanto em outros ainda havia votação. Inclusive antes do fechamento das urnas neste domingo, o partido opositor anunciou que as votações no Estado petroleiro de Rivers tinham sido “uma farsa”, palavras que não pressagiam coisas boas.