"imperil vem do substantivo "imperilment" - perigo, risco - e do verbo "to imperil" - arriscar, colocar em perigo" - formas de imperi(a)lismo: de uma nação oprimir outra nação e, também relação de poder opressivo entre pessoas, cidades, etc.
quarta-feira, 29 de maio de 2019
Como o Departamento de Justiça transformou o compliance em uma indústria bilionária, por Luis Nassif
Aliás, por aí se entende que o primeiro ato do Ministro da Justiça Sérgio Moro foi disseminar pelo Ministério frases de autoajuda e profissão de fé na honestidade. Estava fazendo compliance, veja só.
Em abril, agora, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, através da Divisão Criminal de Avaliação de Programas de Conformidade Corporativa, publicou um documento de orientação de como os procuradores devem atuar nos programas de conformidade.
É um exemplo perfeito de como a economia improdutiva turbinou a indústria do compliance e a parceria entre procuradores, escritórios de advocacia e de auditoria.
Indústria do “compliance” como arma de intervenção, por Luis Nassif
Entenda o conceito chave que explica não só a operação Lava-Jato, mas a nova forma de intervenção política e econômica dos EUA no mundo
do SOS Brasil Soberano
Indústria do “compliance” como arma de intervenção
As exigências cada vez mais complexas de conformidade a normas corporativas supostamente visando maior transparência, também chamadas pelo conceito geral de “compliance”, são a chave para entender não só a operação Lava-Jato mas a nova forma de intervenção política e econômica dos EUA no mundo. No Brasil, como em outros países, atua hoje uma “indústria de compliance”, ou da conformidade, que envolve o recrutamento de procuradores, magistrados e agentes públicos brasileiros para agirem junto a grandes escritórios de advocacia e grupos de lobby internacionais, submetendo empresas em setores estratégicos aos interesses norte-americanos. Caso do petróleo e da energia nuclear no país, explicou o jornalista Luís Nassif, editor do GGN, durante o simpósio “Violação de Soberania – O acordo Lava-Jato/Petrobras/EUA”, realizado no dia 13 de maio, no SINTSAÚDERJ, pelo SOS Brasil Soberano, Senge-RJ, Fisenge, ABJD e pela FUP.
Segundo Nassif, este novo modelo de guerra comercial e política começou a ser construído no início dos anos 2000, tendo sido testado e consolidado no Brasil pelos integrantes da Lava-Jato no Ministério Público e na Justiça Federal do Paraná, de onde vêm, por exemplo, o promotor Dalton Dallagnol, e o ex-juiz, atual ministro da Justiça, Sergio Moro.
https://jornalggn.com.br/debate/industria-do-compliance-como-arma-de-intervencao/
https://jornalggn.com.br/debate/industria-do-compliance-como-arma-de-intervencao/
quarta-feira, 22 de maio de 2019
Bolsonaro é arma da guerra híbrida dos EUA contra o Brasil
...não se trata de aqui de sentimento anti-americano: muito pelo contrário,
gosto daquele povo, da sua cultura... o reclame aqui é contra aquele governo
e suas mega-corporações, sempre conspirando mundo afora...
gosto daquele povo, da sua cultura... o reclame aqui é contra aquele governo
e suas mega-corporações, sempre conspirando mundo afora...
Pepe Escobar: Lula arrasa o quarteirão da Guerra Híbrida dos EUA
[Pepe Escobar, Tradução da Vila Vudu] O Brasil está sob ataque do que já descrevi como Guerra Híbrida econômica total – globalmente articulada por especuladores de Wall Street via Bloomberg e recebendo munição extra via Forbes e o WSJ.
O campo de batalha são os mercados de câmbio de moedas.
O ataque à lira turca empalidecerá, comparado ao ataque contra o real – que já começou, embora o primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil seja em setembro.
Para os "mercados" e para o variado sortimento de gângsteres nas elites do Excepcionalistão – do Pentágono e NED àCIA e ao Departamento de Estado dos EUA – há anátema absoluto, não-e-não-e-nunca, em dois campos:
1) Vitória eleitoral de Lula – o prisioneiro político mais importante do mundo, hoje.
2) Vitória de candidato que Lula indique e apoie (F. Haddad, ex-prefeito de São Paulo) caso a pateticamente enviesada Comissão Eleitoral Brasileira desconsidere o parecer da Comissão de Direitos Humanos da ONU, que decidiu que Lula TEM DIREITO DE CONCORRER.
O campo 1 acima é exatamente o que a maioria dos brasileiros deseja.
E quanto ao campo 2, 2, 31% dos eleitores dizem que apoiarão o candidato apoiado por Lula, nome que tem rejeição muito baixa, comparado aos demais candidatos.
A pesquisa divulgada mais recentemente apresenta Lula – que continua preso para que não possa concorrer – com ampla vantagem à frente, com 39% de intenções de voto.
Um fascista conhecido, sujeito desclassificado, aparece em 2º lugar, bem distanciado, com 19% (basicamente é um sub-sintoma de tendência global).
Depois vem o candidato "pró-mercado" de Wall Street/Guerra Híbrida – porta-estandarte do sistema de fake-justiça que arquitetou o golpe de Estado no Brasil em duas etapas 2016/2018 (Dilma derrubada por impeachment/Lula preso). Esse rico candidato tem hoje míseras 6% das intenções de voto.
Com mais e mais brasileiros mais bem informados que vão vendo os movimentos da incansável estratégia da Guerra Híbrida, a candidatura de Lula – defendida pela ONU – cada vez mais se parece a "The Rock" que salva sua família daquele arranha-céu em chamas em Hong Kong: candidatura vencedora, contra todos os inimigos e dificuldades.
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